terça-feira, 27 de outubro de 2009

GORDURAS X ENDORFINAS





Achei a explicação pro meu mau humor de hoje e meu ataque ao Big Mac !!!
Leiam ... super interessante !!!


A guloseima dá prazer...e aí você não resiste !


Além da lei do menor esforço, a batalha dos gorditos para emagrecer tem outro inimigo: a neuroquímica cerebral. Toda vez que ingerimos gordura, o cérebro produz endorfina - substância que transmite uma sensação de relaxamento e bem-estar. Em outras palavras, nossa mente nos condiciona a comer alimentos gordurosos para ter prazer.

Mas, se é assim, por que há pessoas que ligam menos para a gordura? "Porque elas têm altos níveis de leptina no organismo", explica Tércio Rocha. Recém-descoberta pela ciência, a leptina é um hormônio produzido pelas células gordurosas e que informa o cérebro de que os compartimentos celulares armazenadores de gordura já estão lotados. O cérebro registra essa informação e dispensa a ingestão desses alimentos. Por outro lado, quem não consegue de parar de comer gordura tem uma deficiência metabólica que impede a produção da leptina. É por causa dela que algumas pessoas sentem asco por gordura quando saem de uma churrascaria, enquanto outras - os gordinhos - ainda são capazes de encarar um pão com muita manteiga.


Pãozinho, biscoito, bolo...quero mais, quero mais!


O excesso de peso dos comilões se deve em grande parte à a ação da dupla açúcar e farinha branca, que geralmente trabalha unida. Os rechonchudos costumam dizer que engordam porque comem muito açúcar, mas na verdade a causa é a farinha refinada que entra na receita de quase todos os doces e gera compulsão alimentar. "Ninguém chega no meu consultório dizendo que rasgou a pontinha do saco de açúcar e ficou comendo a noite toda", brinca Tércio. "A compulsão é por bolos, biscoitos, amanteigados, pães doces e outros farináceos. O açúcar refinado engorda, estimula a produção de serotonima, tem muita química e provoca diabetes, mas não gera compulsão, ao contrário da farinha branca". Um exemplo da dependência neuroquímica desencadeada pela farinha é o do sujeito que, depois de devorar um misto quente, pede um hambúrguer, em seguida uma coxinha de galinha e arremata com uma generosa fatia de torta de maçã - o misto-quente dispara o gatilho da fissura química e o resto vem no embalo. Segundo pesquisas recentes, 60% das mulheres que padecem do chamado efeito sanfona - o velho engorda, emagrece, engorda, emagrece - têm compulsão alimentar em relação a farinha refinada.


E como se dá essa dependência? Quando os metabólitos do trigo, durante o processo digestivo, entram em contato com as glândulas endócrinas situadas na primeira porção do intestino, liberam uma substância semelhante à endorfina - a enxorfina -, que sobe ao sistema nervoso central provoca a sensação de prazer e conseqüentemente vício. Devido a fatores genéticos, nos gordinhos a enxorfina é produzida em grandes quantidades e age no chamado centro da fome, estimulando-o - por isso eles não conseguem comer apenas um pão de queijo no lanche. Já no caso das pessoas magras, a produção de enxorfina não é tão grande a ponto de estimular esse centro, e meio pãozinho de queijo pode ser suficiente para provocar a sensação de saciedade.


Por fim, a farinha como o açúcar, ainda contém tripofano, substância que estimula o cérebro a produzir a serotonina - neurotransmissor que regula o prazer, o sono, o apetite e a própria alegria de viver. "Se a pessoa simplesmente cortar, de uma hora para outra, o açúcar e a farinha, provocará uma queda brusca de serotonina no organismo e manifestará uma síndrome de abstinência semelhante a de um viciado em álcool ou em cocaína", adverte o endocrinologista Tércio Rocha. Entre os sintomas mais freqüentes, costumam estar dor de cabeça, depressão, enjôos e mau humor.


Só um pedacinho pode fazer mal, sim. Então, resista !


Bom, mas não é porque guloseimas e delícias açucaradas viciam que você vai entregar os pontos, certo? Com um pouco de esforço e uma orientação profissional correta, é possível driblar esses verdadeiros adversários da boa forma. A primeira dica é começar reduzindo a quantidade de quitutes no dia-a-dia - não há por que continuar se entupindo até o gogó com doces, gorduras e farináceos. O melhor, dizem os especialistas, é evitar o consuma de açúcar branco e trocar os produtos feitos com farinha de trigo refinada pelos similares produzidos com farinha integral. Você pode estar pensando: "mas o organismo necessita de açúcar para funcionar bem". De fato, precisa mesmo. Porém é possível obter sua dose diária consumindo frutas e carboidratos complexos, como arroz, batata - durante a digestão os carboidratos são decompostos em glicose. E como a metabolização dos carboidratos é mais lenta do que a do açúcar branco, os níveis de glicose no sangue tendem a se manter mais estáveis com essa substituição. Resultado: sua "fome" por doces diminui. Se duvida, faça um teste. Durante dois ou três dias, coma no lanche da tarde qualquer coisa com açúcar refinado - você vai ver que a vontade de comer mais um docinho aparece de novo duas ou três horas depois. Por fim, faça o mesmo trocando o doce por uma banana amassada com aveia ou granola (sem açúcar, claro) com iogurte. Talvez a vontade de comer doce nem pinte mais no mesmo dia.


Se conseguir se manter nesse ritmo por uma semana, a fissura diminui, e muito. "A partir daí, a vontade de atacar guloseimas se reduz 1/3 do que era antes", diz Tércio Rocha. Outra boa dica para manter a compulsão a distância é fracionar as refeições o máximo possível. Procure se alimentar a cada três horas - pode ser um prato de sopa, um iogurte ou uma gelatina diet. "O importante é não deixar a fome chegar", recomenda Tércio.


Chocolate: o pretinho vicia !


Quem resiste a visão, ao aroma e ao gosto fantástico da barra de chocolate? Poucas pessoas. Ele é o grande vilão dos regimes. Isso porque reúne todos os componentes engordatívos e fissurantes do açúcar refinado, da farinha branca e da gordura. A nutricionista Debra Waterhouse, autora do livro Por que as Mulheres Precisam de Chocolate?, diz que 50% das calorias da delícia derivam do açúcar, enquanto outros 50% vem da gordura. Além disso, o chocolate ainda contém cafeína e teobromina, que estimula o sistema nervoso central, e anandamina, que diminui a ansiedade, numa ação semelhante á do THC, principal componente da maconha. O consumo exagerado da guloseima dá início a um círculo vicioso: a pessoa come chocolate e se sente disposta e bem-humorada, mas como a sensação é passageira, cai em depressão assim que termina o efeito e sai em busca de mais chocolate para devorar. Para quem recorre ao rótulo diet, um alerta: a versão tem apenas 50 calorias a menos que a tradicional, pois embora não contenha açúcar, a quantidade de gordura é a mesma do chocolate comum.


Cinqüenta por cento das calorias do chocolate vêm da gordura, que - com outra substância, a foniletiamina - eleva os níveis da prazerosa endorfina.


Cinqüenta por cento das calorias restantes derivam do açúcar, que aumenta a produção de serotonina no cérebro.




2 comentários on "GORDURAS X ENDORFINAS"

Roberta on 28 de outubro de 2009 às 08:31 disse...

É por isso q é tão difícil resistir ......
Pelo menos depois de uma semana a coisa tende a melhorar .
Vamos ser mais fortes que nosso cerebro...


Bjosss

Queila on 28 de outubro de 2009 às 23:18 disse...

Meu cérebro ta ganhando de 10 a 0 da minha força de vontade hahaha. Comprei fibra de maracujá pra ver se melhora hehe. Bjus dotora lindaaa

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